quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Respeito
Respeitar é ir além, Querida. Ser sensível é ser inteligente, Amiga!Ouvir as estrelinhas, sagrado. Amar vai além dos gestos, Também; um afago com a voz vale mais que mil presentes: objetos! Um abraço na alma desvela a abnegação, Amém! Sim, gestos, mas que criam raízes, que tocam na inspiração e reproduzem anjos invisíveis, ao redor da real manta natalina, branca, sagrada! Respeitar e entender a fundo; é ir além, ou antes, do que pode compreender! E mesmo usando todos os sentidos, ainda me deparo com o inusitado, e respondo, com o silêncio, que vou estuda-lo, primeiro. Os sentidos caem como folhas no quintal; pode ver, pode ver e ouvir; pode ver e ouvir e tocar; pode ir mais longe, pode com o silêncio transcender, e ser o silêncio!
Ives Vietro
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Natal
Como dizem: na prática é bem diferente! E os olhos marejados da mulher violeta, transmitiam as falas de verões natalinos! Ao som de Tchaikovsky, uma flor pousou em sua memória volátil, poética, e dourada! Como nesses instantes onde a Terra para de girar, os ponteiros do relógio já não existem, e a "Fada do açúcar" dita nas ondas sonoras, os eflúvios divinos, quase sempre lembrados, e adornado, numa doce poesia! As visitas chegam, e a voz do tio, que esteve em todos os momentos corolários das mesmas felicidades ecoa além tempo, e o espaço se transforma em vaso beatificado pela luz! É que nesse dia festeja-se o nascimento Daquele que transcende, Daquele que é Verbo, que traduz as centelhas aos olhos da Senhora que esta sentada no canapé imortal, as vozes que ecoam da "Valsa das flores", nas poesias escritas no vento, e numa lágrima beatificada pelo verão natalino! É bem diferente aos olhos dos que podem ver além das aparências, e que são o que são, e escutam o que realmente ecoa no vento!
Ives Vietro
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Mar
Quando o azul infinito envolveu os meus olhos, senti a vibração que corre entre as camadas invisíveis, e visíveis à quem pode entender, que o mar esta entre as folhas verdes do caminho da serra divina! Apertado e sofrendo precisava de uma razão para que meu coração se acalmasse e falasse, e decifrasse em mim, aquele azul agigantando-se, iluminando-me! Foram anos de luta, de guerras, poucos de paz; uma aura perdida que pouco a pouco se refaz, que de cinza, escuro, transforma-se, contorna-se, com a orla que banha a praia. Ahhh minha aura celestial azul banhada por águas claras, meu Senhor! Pude ouvir na calada da noite a sua Voz através das ondas do mar; de um ir e vir, ir e vir, que canção suave, Senhor! Apertado e sofrido, procurado, apenas, quando sou chamado! Difícil trabalho, e não posso reclamar, portanto preciso desta voz que chega do mar, que melíflua na canção enluarada, o meu desejo de amar!Sofrido levando sobre os meus ombros o que precisa calar, e foi o que fiz quando vi as ondas cingindo a minha aura da cor do mar! Triste tarefa se eu for reclamar; ainda bem que a natureza pode levar todas as impurezas que os céus sabem purificar. São os julgamentos, as cobranças e o medo de doar. Egoísmo de quem não sabe ver o mar, que precisa estar diante da dor em sua elevada aula, a ter que contemplar, toda essa matéria, "conforto", luxo, dinheiro, cobranças, cobranças. EEEEIIIII, o menino já sabe não reclamar, não atirar aos ombros do próximo a sua dor por não saber amar, de não saber doar. Menino feliz por saber ,que quem purifica a aura é somente o mar! Divindade, escola, formas que aprendo a admirar. abraços
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Além!
Além.
Não é preciso. É dom de quem vai além!
Quão grandes são os que transcendem,
às simples frases que estão sempre aquém.
Vão mais fundo, e entre luzes se reacendem
Eu te amo, Ele te ama: sintomas robotizados.
são as rosas e as orquídeas, cores e formas;
são os aromas internos, de corações realizados!
Isso sim é mais profundo, além das normas.
Como o canto do bemtivi, pássaro alado
Que amplia nossos sonhos mais distantes
Que cantam e ampliam nossos horizontes
Vá além ser nobre e sempre "paciente"
Cave mais distante do simples "Ele te ama"
Seja aroma, orquídea, rosa, uma chama!
ives vietro
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Sexo!
Dança vital! Num beijo seduzido e roubado, caiu hipnotizada em meus braços. Segurança avassaladora! Antes relutava, agora pedia mais do néctar!E os mais sagazes bichos sabem, que ao luar, todo feitiço está no ar! Questão de aguardar, até ela se entregar!
Encanto ancestral, que atravessou com o planeta Terra, a jornada violeta, azul: cores que adornam os olhos brilhantes. Fogo, água, terra e ar? Não, o que há é esse atroz olhar queimando e realizando, muitas vezes suplantado, a moral. Sempre livre, e se sob a falsa cortina transparente, não reacende, transborda, dos olhos, da borda da boca!
Ives Vietro
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Abrindo os olhos!
O que pode ser mais forte que o sentimento, Rosa Verdadeira? E dentro do casulo, as lágrimas são amargas; diante das Flores: doces! E a Flor respondeu ao recém-nascido diante do universo: nada! “Olhe para o céu”, concluiu a Flor. E o jovem abriu seus olhos chorosos, à dimensão Divina, e concluiu: as estrelas são doces, também! Trabalho realizado, Srta Flor, o menino acabou de sair do casulo! abraços
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Flores fortes!
As rochas não suportam as flores solitárias que eclodem em suas dermes poderosas. E lá naquela casa solitária e perdida, uma senhora com pétalas e cores “arco-írisadas” realçava a luz vibrante, de ser navegante: Eu! Ela era tão bela quando brotou em meu imo a paixão avassaladora, mas agora é apenas flor solitária, operaria, abelha fabricando mel. Cresceu e se desenvolveu. Não tinha água fácil, e a luz do sol resvalava raramente em suas pétalas brancas. Contudo foi audaciosa, e penetrava cada vez mais fundo as suas raízes fortalecidas pela desumanização ao redor. Passou a confiar mais em si, e deixou os sentidos trazerem às suas faces o que poderia ultrapassar com o auxilio de seus próprios aromas. Cresceu e se transformou em mulher, que suspira solitária, mas não deixa de ver o mar! As rochas são os adornos do mar, e as flores solitárias realçam a poesia de sua Voz. O tempo passou e pude me sentar no banco branco de sua casa, e ouvir seus galhos tocando os céus. “Trouxe livros papai”. E entre as nuvens escuras uma luz violeta chegou trazendo paz aos corações. A casa do Mestre pai esta escura, mas será pintada com uma, duas...sete cores, e seremos todos arco-írisados novamente!
ives vietro
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Juntos!!!!
Estamos enfim a sós,
minha estrela.
Ligados pelas nossas luzes,
Como se fossem pontes,
Como se fossem pontos,
Distantes...
Mas estamos juntos...
basta abrir a janela,
da alma.
Ives vietro
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Texto brando!
Sinto o dedilhar de pétalas aos céus, como se fosse um instrumento iluminado pelas mesmas sensações que correm em minhas veias! A Voz transcende e ecoa no ventre, onde um menino em formas Divinas já pode ouvi-la, e deixa-la incubada, até o calor eclodir as sementes de rosas e compor a canção com as pétalas azuis: céus! Estribilhos reverberados acima das camadas humanas, que exalam suavemente as palavras escritas antes do nascimento dos seres: ainda semente, evolvidos pelo lago encantado. Os sorrisos às fadinhas do açúcar que envolve os olhos dos recém-nascidos demonstram a mão do Poeta maior em equidade com as Suas vozes! Criam-se os laços em abraços e beijo afetuosos. Rompe-se o umbigo e volta a reinar como deus, até entender as vozes em equidade com a Luz. Entende-se e já não é necessário magoar-se com quem ainda não tem, às mãos, as belas rosas dos céus! Harmonizam-se ao respirar num grande pulmão, e ao dar as mãos pulsamos com desejos de ver à todos, elevar-se até às nuvens brancas. Deseja-se estender em união o grande invólucro que defende um recém-nascido, e a todos na mesma razão! abraços
domingo, 10 de novembro de 2013
Infinita lembrança!!
As lembranças são os aromas do amor pintado com as cores da saudade, que voltam com as rosas que estiveram por perto no dia da despedida. E não vejo razão em não continuar pintando os meus quadros, para que possam ser a cada dias mais admirados. As lembranças tocam com as notas do presente, passado e futuro; dando à canção um poderoso ar das dimensões do meu quadro: infinito! E curiosamente sinto essas palavras perdidas nas entrelinhas!!!! Sinto e não sei o que fazer, até que venham os mesmo aromas contundentes ajudar a pintar a cada dia mais floridos, os meus quadros! abraços
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Os tentáculos da música!
A música precisa ser iluminada a agir como tentáculos, a buscar lá dentro as imagens formadas: na rua perigosa à qual arriscou passar com a sua amada, a cama com paredes giratórias, a mão que tocaste na despedida doída, a volta do prazer solitário e florido! São mais que tentáculos, e voam conosco no tempo, fendem a rocha em nossos peitos...! A poesia tem que ser profunda, e dar a devida realeza a essas belezas! Não posso simplesmente riscar um traço, pintar perfeito o meu quadro; as palavras devem ser como eflúvios enigmáticos, pois a natureza da parede giratória é assim, e resvala na abstração flutuante, quase errante, de um ser delirante! Senti a pouco todas essas raízes brotando em mim, e logo serão flores conhecidas como jasmins, logo pintaremos todas as cercar dos nossos jardins! Agora só vejo em partes....! Só vejo algo que chamo de alguém, mas não passa de uma sombra. O que deveria dizer? Que faço alusão à alegoria da caverna de Platão? que usei trechos Bíblicos? Que a música embalou o meu sonho, e tentei documenta-lo todo? Mas é como pegar a areia, que escorre e, "e", não temos mais a mesma sintonia... abraços
domingo, 3 de novembro de 2013
O amor e seus pinceis!
Na mesma rua que cruzava pela avenida dos meus devaneios, avistei a miragem distante, que refletia os galhos secos das arvores. Eram dois cenários entrelaçados entre os meus olhos e olhares curiosos. O céu plúmbeo arriscava algumas gotas sobre os meus sentidos pusilânimes. Lembro-me tão bem da cadeira paciente que segurava os meus dedos inquietos esperando a Divina dos meus sonhos sair pela porta branca de vidro. Um senhor qualquer sentiu a minha tristeza, e aceitou ajudar-me com os pinceis, a pintar, as folhas que faltavam nas árvores. Ameacei um sorriso rosa, e os ipês já eram floridos, com a mesma cor doada, pelo homem desconhecido! Ela abriu a porta de vidro, e espelhou seu olhar oceânico em mim. Os céus agora eram o próprio mar, e seus dedos ao tocarem os meus, acordaram todos os meus sentidos: podia ouvir a canção divina que reluz o mar, quando toca as areias da praia! abraços
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Poderoso?
A Srta M..... queria tirar uma foto com um dos meus amigos “poderosos”. Não! Não são meus, Mona; somos pássaros selvagens compondo poesias ao céu estrelado! Lembrei-me do simples R....., que nunca deixara de prestar-me homenagens. Um telefonema e uma amizade são estrelas azuis........! “Acredito que poderoso é quem corta metade do seu pão e doa, mesmo com fome”! Emblemas e pó, rótulos e poeira! “É que estivemos juntos nos dias de dividir o pão Srta Mo, agora é tudo poesia”!
Ives Vietro
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Ainda acredito!
Ainda credito nas pessoas que falam como as rosas, que transcendem e sorriem sem interesse maior que doar suas belas cores ao redor, do que vai além! Acredito que não sou julgado pelos minhas falhas, e sim, pelas minhas virtudes! Ainda acredito na conversa inteligente, que transcende ao interesse efêmero: vazio e pobre! Ainda prefiro os “loucos” e os “lunáticos”, que cantam nas praças publicas,e que na pantomima peculiar deixam evidente que se preocupam muito mais com o caminho que escolheram! Chego ao cume da montanha, onde os seres “evoluídos” falam que na vida não temos amigos, e que a vida é difícil demais. Não concordo, por que ainda tenho o céu, mais alto do que qualquer morro, e lá, a conversa é suave, tranquila...! Odeia-se o título de sábio, ou de evoluído. Mora-se com os mesmos, e os mesmos falam como as rosas, transcendem as palavras dos sábios, que falam do lado virtuoso de tudo, de todos!
Ives Vietro
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
O nosso quase Soneto!
Quase lá J...!
As árvores são palcos de declamações
As andorinhas as revelam em canções
Ondas do ar movimentam o coração
Onde a menina chora de emoção
O sol pulula a flor internamente,
O raio de luz que espelha à frente,
O olhar da Terra Azul, comovente,
Pássaros sempre voam novamente
Luz que banha a mesma dimensão
Ao olhar dos pássaros e em razão,
espalham a beleza quase sem noção
Espelham um quase soneto contundente
reverberam a menina linda e contente
por ouvir o pássaro cantar novamente!
Ives Vietro
domingo, 13 de outubro de 2013
Prateado?
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Crescimento!
Já perdi amigos por ser infantil, porém as vozes crescidas vieram, e ao pedir perdão, não o recebi de volta, e em muitos casos fui ignorado, rejeitado! Efemeramente entristecido, recuperei o fôlego e tateei quem ainda estendia as mãos;eram dessas pessoas santificadas, quase sempre esfoladas, humilhadas, esquecidas. Anjos que agora estão ao meu lado, doando força às minhas mãos! Chegará a hora de chorar, agradecer: enfim serei grande, com asas brancas. Poderei ser humilhado, rejeitado, mas não sumirei, estarei sempre ao seu lado! abraços
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Verdadeiros amigos!
A menina de pele alva revelava uma dor latente, pungente, que a deixava cabisbaixa e pensante. Ela não podia desconfiar da minha introspecção constante, que trazia à tona a razão daqueles olhos laureados por uma penumbra triste! Ah, quisera eu poder remover todas as vilanias desta Terra cruel! A Senhorita Rapunzel dedilhava poesias com os olhos negros e espelhados por essa dor constante que possui a alma de quem fez a escolha errada, ao preferir o conforto pleno, à beleza íntegra da alma! Em tempos de acreditar que a felicidade estava baseada no casamento, num casamento todo regrado, estipulado, pela igreja algoz! Agora a Dama sentia-se presa, oprimida, por um selvagem que não a deixava voar pelos descampados, e sentir o aroma do amor em sua forma mais requintada: liberdade! Eu? Quando pude trocar poesias com ela, não podia acreditar que meu coração balouçava à deriva daquelas águas românticas, que me lembrava as historinhas infantis. Mas não são por elas que chegam as verdadeiras imagens? Pena que as vilanias e desencantos destronaram meu coração, porém, quando vejo as tranças descendo pela torre do castelo, sinto uma vontade atroz de voltar no tempo e acreditar nesse amor infantil! Agora, crescido e esfolado, não subo, nem desafio a razão! Mas nada impedia de doar um pouco da minha amizade, gesto que é o avesso do que sempre recebia das madames que frisavam já estarem compromissadas, e não podiam se dar ao luxo de um mimo qualquer, talvez tirar um sorriso arrebatador da alma de um pobre solitário num sábado nublado! Senti a tristeza da menina perdida para o amor, e quem sou eu para atirar a primeira pedra? Não sabemos todos que a razão muitas vezes transforma-se em ilusão, que o desejo apaga e solta o coração? Sim: equilíbrio é a chave! Mas o que é a razão afinal, e aonde termina o coração? Um barco a deriva entrou pelos canais distantes, e ao ser assaltado pelo súbito olhar espelhado, anulou-se, não podia ver que diante de si, era apenas o amor farejando um cantinho no barco, eram os olhos da menininha linda dos dias de infância, que ao acordar as minhas lembranças, preenchia o barco todo, devorava-me, que delícia! Perdia tudo, virava um bêbado, um mendigo, até o sofrimento poético atacar as minhas veias, até rastejar aos pés da divina imagem das historinhas infantis. Mas e daí? Quero mais disso Senhor, mais para as minhas andanças pelas águas turbulentas. Não quero a calmaria, quero qualquer coisa que me faça voar, cair, deslizar, criar, saltar, dançar! Abraços
Ives Vietro
sábado, 21 de setembro de 2013
Lua, Cheia!
Fortuitamente abre-se os olhos diante da lua cheia, e desvela-se com luz prateada! Sente o quanto já falastes ao ventos,e às brisas que nunca param de girar.E quando tornam-se torvelinhinhos e contundem nossos olhares, diante da luz suave? Dedos que apontaram hoje choram, por atentarem contra o ser em seus erros, desvelando-se! O silêncio é a grande virtude da beleza. É olhar a lua e sentir a poesia além do mar, dos céus, Lua! Carrega-se magoas, fere-se por falta de entendimento, vinga-se. Ainda ontem ajuntei todas essas palavras contundentes, palavras jogadas ao vento com o único intuito de ferir, e as lancei ao Senhor do universo. Agora as palavras reagrupadas formam em mim apenas a inocência perante a natureza, diante da piscadela deste "tempo" de esfera celeste, que ao abrir de olhos pode ser pulverizada pelo sol, e que dependemos, justamente desses eflúvios de emoções, que atacam a nossa derme, revelam as nossas vãs palavras contundentes! abraços
Ives Vietro
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Viajante, Noturno!?
¨Tenho olhado o planeta Azul.......
As ondas sonoras refletidas pelos mares;
daqui, do além...
Sou viajante noturno,
frequentador de tavernas,
ensandecido pela felicidade,¨¨¨¨
vindoura.....¨¨¨¨¨¨
Acordado em laço,
de abraços,
de cabelos encaracolados,
em fitas vermelhas e rosas,
com aroma de Rosas........
Ämanhecido em abraços,
de onde posso ver a imensidão dos universos,
em versos!
Sentado sobre as estrelas navegantes,
fagulhas envolvidas,
pela imensidão dos nossos lagos,
desses lados,
onde o silêncio é um afago,
e manhã, e o amanhã ,já não existem;
somos beijos etéreos,
esvoaçantes, emaranhados.
Transcende a derme,
germina a vida,
pululam as flores,
Perfumam as asas das abelhas.
Voltastes!
Quando pela vitrola contundente
alçou voo entre as cortinas brancas da alcova,
relembras-te que as imagens,
o cenários, e as formas,
não passavam de sombras no fundo do coração,
que atiramo-nos além do tempo,
do espaço, dos sentidos,
dos instintos..¨¨
.Reconstruimos novas colmeias,
novas estradas espaciais...
é que deste prisma o planeta
as estrelas, as luas,
os cometas,
não passam de pontes de ondas vibrantes
entre os corações navegantes,
nesses mares distantes,
onde nenhum ser rastejante,
pode ser visitante!
Abraços
Ives Vietro