quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Respeito

Respeitar é ir além, Querida. Ser sensível é ser inteligente, Amiga!Ouvir as estrelinhas, sagrado. Amar vai além dos gestos, Também; um afago com a voz vale mais que mil presentes: objetos! Um abraço na alma desvela a abnegação, Amém! Sim, gestos, mas que criam raízes, que tocam na inspiração e reproduzem anjos invisíveis, ao redor da real manta natalina, branca, sagrada! Respeitar e entender a fundo; é ir além, ou antes, do que pode compreender! E mesmo usando todos os sentidos, ainda me deparo com o inusitado, e respondo, com o silêncio, que vou estuda-lo, primeiro. Os sentidos caem como folhas no quintal; pode ver, pode ver e ouvir; pode ver e ouvir e tocar; pode ir mais longe, pode com o silêncio transcender, e ser o silêncio! Ives Vietro

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Natal

Como dizem: na prática é bem diferente! E os olhos marejados da mulher violeta, transmitiam as falas de verões natalinos! Ao som de Tchaikovsky, uma flor pousou em sua memória volátil, poética, e dourada! Como nesses instantes onde a Terra para de girar, os ponteiros do relógio já não existem, e a "Fada do açúcar" dita nas ondas sonoras, os eflúvios divinos, quase sempre lembrados, e adornado, numa doce poesia! As visitas chegam, e a voz do tio, que esteve em todos os momentos corolários das mesmas felicidades ecoa além tempo, e o espaço se transforma em vaso beatificado pela luz! É que nesse dia festeja-se o nascimento Daquele que transcende, Daquele que é Verbo, que traduz as centelhas aos olhos da Senhora que esta sentada no canapé imortal, as vozes que ecoam da "Valsa das flores", nas poesias escritas no vento, e numa lágrima beatificada pelo verão natalino! É bem diferente aos olhos dos que podem ver além das aparências, e que são o que são, e escutam o que realmente ecoa no vento! Ives Vietro

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Mar

Quando o azul infinito envolveu os meus olhos, senti a vibração que corre entre as camadas invisíveis, e visíveis à quem pode entender, que o mar esta entre as folhas verdes do caminho da serra divina! Apertado e sofrendo precisava de uma razão para que meu coração se acalmasse e falasse, e decifrasse em mim, aquele azul agigantando-se, iluminando-me! Foram anos de luta, de guerras, poucos de paz; uma aura perdida que pouco a pouco se refaz, que de cinza, escuro, transforma-se, contorna-se, com a orla que banha a praia. Ahhh minha aura celestial azul banhada por águas claras, meu Senhor! Pude ouvir na calada da noite a sua Voz através das ondas do mar; de um ir e vir, ir e vir, que canção suave, Senhor! Apertado e sofrido, procurado, apenas, quando sou chamado! Difícil trabalho, e não posso reclamar, portanto preciso desta voz que chega do mar, que melíflua na canção enluarada, o meu desejo de amar!Sofrido levando sobre os meus ombros o que precisa calar, e foi o que fiz quando vi as ondas cingindo a minha aura da cor do mar! Triste tarefa se eu for reclamar; ainda bem que a natureza pode levar todas as impurezas que os céus sabem purificar. São os julgamentos, as cobranças e o medo de doar. Egoísmo de quem não sabe ver o mar, que precisa estar diante da dor em sua elevada aula, a ter que contemplar, toda essa matéria, "conforto", luxo, dinheiro, cobranças, cobranças. EEEEIIIII, o menino já sabe não reclamar, não atirar aos ombros do próximo a sua dor por não saber amar, de não saber doar. Menino feliz por saber ,que quem purifica a aura é somente o mar! Divindade, escola, formas que aprendo a admirar. abraços

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Além!

Além.
Não é preciso. É dom de quem vai além!
Quão grandes são os que transcendem,
às simples frases que estão sempre aquém.
Vão mais fundo, e entre luzes se reacendem

Eu te amo, Ele te ama: sintomas robotizados.
são as rosas e as orquídeas, cores e formas;
são os aromas internos, de corações realizados!
Isso sim é mais profundo, além das normas.

Como o canto do bemtivi, pássaro alado
Que amplia nossos sonhos mais distantes
Que cantam e ampliam nossos horizontes

Vá além ser nobre e sempre "paciente"
Cave mais distante do simples "Ele te ama"
Seja aroma, orquídea, rosa, uma chama!

ives vietro

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Sexo!

Dança vital! Num beijo seduzido e roubado, caiu hipnotizada em meus braços. Segurança avassaladora! Antes relutava, agora pedia mais do néctar!E os mais sagazes bichos sabem, que ao luar, todo feitiço está no ar! Questão de aguardar, até ela se entregar! Encanto ancestral, que atravessou com o planeta Terra, a jornada violeta, azul: cores que adornam os olhos brilhantes. Fogo, água, terra e ar? Não, o que há é esse atroz olhar queimando e realizando, muitas vezes suplantado, a moral. Sempre livre, e se sob a falsa cortina transparente, não reacende, transborda, dos olhos, da borda da boca! Ives Vietro

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Abrindo os olhos!

O que pode ser mais forte que o sentimento, Rosa Verdadeira? E dentro do casulo, as lágrimas são amargas; diante das Flores: doces! E a Flor respondeu ao recém-nascido diante do universo: nada! “Olhe para o céu”, concluiu a Flor. E o jovem abriu seus olhos chorosos, à dimensão Divina, e concluiu: as estrelas são doces, também! Trabalho realizado, Srta Flor, o menino acabou de sair do casulo! abraços

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Flores fortes!

As rochas não suportam as flores solitárias que eclodem em suas dermes poderosas. E lá naquela casa solitária e perdida, uma senhora com pétalas e cores “arco-írisadas” realçava a luz vibrante, de ser navegante: Eu! Ela era tão bela quando brotou em meu imo a paixão avassaladora, mas agora é apenas flor solitária, operaria, abelha fabricando mel. Cresceu e se desenvolveu. Não tinha água fácil, e a luz do sol resvalava raramente em suas pétalas brancas. Contudo foi audaciosa, e penetrava cada vez mais fundo as suas raízes fortalecidas pela desumanização ao redor. Passou a confiar mais em si, e deixou os sentidos trazerem às suas faces o que poderia ultrapassar com o auxilio de seus próprios aromas. Cresceu e se transformou em mulher, que suspira solitária, mas não deixa de ver o mar! As rochas são os adornos do mar, e as flores solitárias realçam a poesia de sua Voz. O tempo passou e pude me sentar no banco branco de sua casa, e ouvir seus galhos tocando os céus. “Trouxe livros papai”. E entre as nuvens escuras uma luz violeta chegou trazendo paz aos corações. A casa do Mestre pai esta escura, mas será pintada com uma, duas...sete cores, e seremos todos arco-írisados novamente! ives vietro

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Juntos!!!!

Estamos enfim a sós,
minha estrela.
Ligados pelas nossas luzes,
Como se fossem pontes,
Como se fossem pontos,
Distantes...
Mas estamos juntos...
basta abrir a janela,
da alma.
Ives vietro

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Texto brando!

Sinto o dedilhar de pétalas aos céus, como se fosse um instrumento iluminado pelas mesmas sensações que correm em minhas veias! A Voz transcende e ecoa no ventre, onde um menino em formas Divinas já pode ouvi-la, e deixa-la incubada, até o calor eclodir as sementes de rosas e compor a canção com as pétalas azuis: céus! Estribilhos reverberados acima das camadas humanas, que exalam suavemente as palavras escritas antes do nascimento dos seres: ainda semente, evolvidos pelo lago encantado. Os sorrisos às fadinhas do açúcar que envolve os olhos dos recém-nascidos demonstram a mão do Poeta maior em equidade com as Suas vozes! Criam-se os laços em abraços e beijo afetuosos. Rompe-se o umbigo e volta a reinar como deus, até entender as vozes em equidade com a Luz. Entende-se e já não é necessário magoar-se com quem ainda não tem, às mãos, as belas rosas dos céus! Harmonizam-se ao respirar num grande pulmão, e ao dar as mãos pulsamos com desejos de ver à todos, elevar-se até às nuvens brancas. Deseja-se estender em união o grande invólucro que defende um recém-nascido, e a todos na mesma razão! abraços

domingo, 10 de novembro de 2013

Infinita lembrança!!

As lembranças são os aromas do amor pintado com as cores da saudade, que voltam com as rosas que estiveram por perto no dia da despedida. E não vejo razão em não continuar pintando os meus quadros, para que possam ser a cada dias mais admirados. As lembranças tocam com as notas do presente, passado e futuro; dando à canção um poderoso ar das dimensões do meu quadro: infinito! E curiosamente sinto essas palavras perdidas nas entrelinhas!!!! Sinto e não sei o que fazer, até que venham os mesmo aromas contundentes ajudar a pintar a cada dia mais floridos, os meus quadros! abraços

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Os tentáculos da música!

A música precisa ser iluminada a agir como tentáculos, a buscar lá dentro as imagens formadas: na rua perigosa à qual arriscou passar com a sua amada, a cama com paredes giratórias, a mão que tocaste na despedida doída, a volta do prazer solitário e florido! São mais que tentáculos, e voam conosco no tempo, fendem a rocha em nossos peitos...! A poesia tem que ser profunda, e dar a devida realeza a essas belezas! Não posso simplesmente riscar um traço, pintar perfeito o meu quadro; as palavras devem ser como eflúvios enigmáticos, pois a natureza da parede giratória é assim, e resvala na abstração flutuante, quase errante, de um ser delirante! Senti a pouco todas essas raízes brotando em mim, e logo serão flores conhecidas como jasmins, logo pintaremos todas as cercar dos nossos jardins! Agora só vejo em partes....! Só vejo algo que chamo de alguém, mas não passa de uma sombra. O que deveria dizer? Que faço alusão à alegoria da caverna de Platão? que usei trechos Bíblicos? Que a música embalou o meu sonho, e tentei documenta-lo todo? Mas é como pegar a areia, que escorre e, "e", não temos mais a mesma sintonia... abraços

domingo, 3 de novembro de 2013

O amor e seus pinceis!

Na mesma rua que cruzava pela avenida dos meus devaneios, avistei a miragem distante, que refletia os galhos secos das arvores. Eram dois cenários entrelaçados entre os meus olhos e olhares curiosos. O céu plúmbeo arriscava algumas gotas sobre os meus sentidos pusilânimes. Lembro-me tão bem da cadeira paciente que segurava os meus dedos inquietos esperando a Divina dos meus sonhos sair pela porta branca de vidro. Um senhor qualquer sentiu a minha tristeza, e aceitou ajudar-me com os pinceis, a pintar, as folhas que faltavam nas árvores. Ameacei um sorriso rosa, e os ipês já eram floridos, com a mesma cor doada, pelo homem desconhecido! Ela abriu a porta de vidro, e espelhou seu olhar oceânico em mim. Os céus agora eram o próprio mar, e seus dedos ao tocarem os meus, acordaram todos os meus sentidos: podia ouvir a canção divina que reluz o mar, quando toca as areias da praia! abraços

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Poderoso?

A Srta M..... queria tirar uma foto com um dos meus amigos “poderosos”. Não! Não são meus, Mona; somos pássaros selvagens compondo poesias ao céu estrelado! Lembrei-me do simples R....., que nunca deixara de prestar-me homenagens. Um telefonema e uma amizade são estrelas azuis........! “Acredito que poderoso é quem corta metade do seu pão e doa, mesmo com fome”! Emblemas e pó, rótulos e poeira! “É que estivemos juntos nos dias de dividir o pão Srta Mo, agora é tudo poesia”! Ives Vietro

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Ainda acredito!

Ainda credito nas pessoas que falam como as rosas, que transcendem e sorriem sem interesse maior que doar suas belas cores ao redor, do que vai além! Acredito que não sou julgado pelos minhas falhas, e sim, pelas minhas virtudes! Ainda acredito na conversa inteligente, que transcende ao interesse efêmero: vazio e pobre! Ainda prefiro os “loucos” e os “lunáticos”, que cantam nas praças publicas,e que na pantomima peculiar deixam evidente que se preocupam muito mais com o caminho que escolheram! Chego ao cume da montanha, onde os seres “evoluídos” falam que na vida não temos amigos, e que a vida é difícil demais. Não concordo, por que ainda tenho o céu, mais alto do que qualquer morro, e lá, a conversa é suave, tranquila...! Odeia-se o título de sábio, ou de evoluído. Mora-se com os mesmos, e os mesmos falam como as rosas, transcendem as palavras dos sábios, que falam do lado virtuoso de tudo, de todos! Ives Vietro

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O nosso quase Soneto!

Quase lá J...!
As árvores são palcos de declamações
As andorinhas as revelam em canções
Ondas do ar movimentam o coração
Onde a menina chora de emoção

O sol pulula a flor internamente,
O raio de luz que espelha à frente,
O olhar da Terra Azul, comovente,
Pássaros sempre voam novamente

Luz que banha a mesma dimensão
Ao olhar dos pássaros e em razão,
espalham a beleza quase sem noção

Espelham um quase soneto contundente
reverberam a menina linda e contente
por ouvir o pássaro cantar novamente!
Ives Vietro

domingo, 13 de outubro de 2013

Prateado?

Atirou-me à mesa com ar assustado
Como cartas de um baralho assombrado
Por não acreditar, em meu olhar iluminado,
Sou, somente, à luz de luar: Prateado.
Invadi a sua alma pelo olhar dourado!
Na silenciosa noite dos apaixonados:
Loucos, perdidos: cabelos encaracolados?
Sou uma carta em seu coração apavorado
Sou fogo que jamais será apagado
Ives Vietro

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Crescimento!

Já perdi amigos por ser infantil, porém as vozes crescidas vieram, e ao pedir perdão, não o recebi de volta, e em muitos casos fui ignorado, rejeitado! Efemeramente entristecido, recuperei o fôlego e tateei quem ainda estendia as mãos;eram dessas pessoas santificadas, quase sempre esfoladas, humilhadas, esquecidas. Anjos que agora estão ao meu lado, doando força às minhas mãos! Chegará a hora de chorar, agradecer: enfim serei grande, com asas brancas. Poderei ser humilhado, rejeitado, mas não sumirei, estarei sempre ao seu lado! abraços

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Verdadeiros amigos!

A menina de pele alva revelava uma dor latente, pungente, que a deixava cabisbaixa e pensante. Ela não podia desconfiar da minha introspecção constante, que trazia à tona a razão daqueles olhos laureados por uma penumbra triste! Ah, quisera eu poder remover todas as vilanias desta Terra cruel! A Senhorita Rapunzel dedilhava poesias com os olhos negros e espelhados por essa dor constante que possui a alma de quem fez a escolha errada, ao preferir o conforto pleno, à beleza íntegra da alma! Em tempos de acreditar que a felicidade estava baseada no casamento, num casamento todo regrado, estipulado, pela igreja algoz! Agora a Dama sentia-se presa, oprimida, por um selvagem que não a deixava voar pelos descampados, e sentir o aroma do amor em sua forma mais requintada: liberdade! Eu? Quando pude trocar poesias com ela, não podia acreditar que meu coração balouçava à deriva daquelas águas românticas, que me lembrava as historinhas infantis. Mas não são por elas que chegam as verdadeiras imagens? Pena que as vilanias e desencantos destronaram meu coração, porém, quando vejo as tranças descendo pela torre do castelo, sinto uma vontade atroz de voltar no tempo e acreditar nesse amor infantil! Agora, crescido e esfolado, não subo, nem desafio a razão! Mas nada impedia de doar um pouco da minha amizade, gesto que é o avesso do que sempre recebia das madames que frisavam já estarem compromissadas, e não podiam se dar ao luxo de um mimo qualquer, talvez tirar um sorriso arrebatador da alma de um pobre solitário num sábado nublado! Senti a tristeza da menina perdida para o amor, e quem sou eu para atirar a primeira pedra? Não sabemos todos que a razão muitas vezes transforma-se em ilusão, que o desejo apaga e solta o coração? Sim: equilíbrio é a chave! Mas o que é a razão afinal, e aonde termina o coração? Um barco a deriva entrou pelos canais distantes, e ao ser assaltado pelo súbito olhar espelhado, anulou-se, não podia ver que diante de si, era apenas o amor farejando um cantinho no barco, eram os olhos da menininha linda dos dias de infância, que ao acordar as minhas lembranças, preenchia o barco todo, devorava-me, que delícia! Perdia tudo, virava um bêbado, um mendigo, até o sofrimento poético atacar as minhas veias, até rastejar aos pés da divina imagem das historinhas infantis. Mas e daí? Quero mais disso Senhor, mais para as minhas andanças pelas águas turbulentas. Não quero a calmaria, quero qualquer coisa que me faça voar, cair, deslizar, criar, saltar, dançar! Abraços Ives Vietro

sábado, 21 de setembro de 2013

Lua, Cheia!

Fortuitamente abre-se os olhos diante da lua cheia, e desvela-se com luz prateada! Sente o quanto já falastes ao ventos,e às brisas que nunca param de girar.E quando tornam-se torvelinhinhos e contundem nossos olhares, diante da luz suave? Dedos que apontaram hoje choram, por atentarem contra o ser em seus erros, desvelando-se! O silêncio é a grande virtude da beleza. É olhar a lua e sentir a poesia além do mar, dos céus, Lua! Carrega-se magoas, fere-se por falta de entendimento, vinga-se. Ainda ontem ajuntei todas essas palavras contundentes, palavras jogadas ao vento com o único intuito de ferir, e as lancei ao Senhor do universo. Agora as palavras reagrupadas formam em mim apenas a inocência perante a natureza, diante da piscadela deste "tempo" de esfera celeste, que ao abrir de olhos pode ser pulverizada pelo sol, e que dependemos, justamente desses eflúvios de emoções, que atacam a nossa derme, revelam as nossas vãs palavras contundentes! abraços Ives Vietro

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Viajante, Noturno!?

¨Tenho olhado o planeta Azul.......
As ondas sonoras refletidas pelos mares;
daqui, do além...
Sou viajante noturno, frequentador de tavernas,
ensandecido pela felicidade,¨¨¨¨
vindoura.....¨¨¨¨¨¨
Acordado em laço,
de abraços,
de cabelos encaracolados,
em fitas vermelhas e rosas,
com aroma de Rosas........
Ämanhecido em abraços,
de onde posso ver a imensidão dos universos,
em versos!
Sentado sobre as estrelas navegantes,
fagulhas envolvidas,
pela imensidão dos nossos lagos,
desses lados,
onde o silêncio é um afago,
e manhã, e o amanhã ,já não existem;
somos beijos etéreos,
esvoaçantes, emaranhados.
Transcende a derme,
germina a vida,
pululam as flores,
Perfumam as asas das abelhas.
Voltastes!
Quando pela vitrola contundente
alçou voo entre as cortinas brancas da alcova,
relembras-te que as imagens,
o cenários, e as formas,
não passavam de sombras no fundo do coração,
que atiramo-nos além do tempo,
do espaço, dos sentidos,
dos instintos..¨¨
.Reconstruimos novas colmeias,
novas estradas espaciais...
é que deste prisma o planeta
as estrelas, as luas,
os cometas,
não passam de pontes de ondas vibrantes
entre os corações navegantes,
nesses mares distantes,
onde nenhum ser rastejante,
pode ser visitante!
Abraços
Ives Vietro

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Frio, tempestade, folhas rastejantes: lindos!

Sempre quando faz frio, sinto a minha pele acordar as sensações mais distantes, cabeça navegante...

Cortava, mas ficava remando com os companheiros afins, afins, de um pouco de calor, na fogueira de ouro: memória dourada!

Ouvia um murmúrio inocente, de quem não suportava a beleza da tempestade, dos ventos cortantes, das árvores negras e folhas rastejantes.

O vento suave fazia da minha janela, da alma, uma harpa cativante, tocante: quanta calma.

Acordando, sob cinzas poéticas de nuvens invernais, falava com as formigas e os pardais.

Eram tantas as blasfêmias contra a natureza, que meu imo passou conjecturar sobre a beleza!

Quanta mentira.

O avesso é o pólen da minha flor; serei verde, rosa: meu amor!

Falas impactantes,

Via Lácteas nascentes.

Sou amante da lua, da luz refletida por ela,
luz que pinta o campo dos meus sonhos,
Sou asteroide colidindo,
antítese coligindo,
Minhas luas,
Minhas rugas!
Abraços
Ives Vietro

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Horizonte divino!

Caminhava pelo horizonte e repentinamente passei a flutuar pelas sensações que invadiam a minha alma. Como uma explosão de luzes que se acenderam em meu coração, pude ver os movimentos em suas minúcias profundas, pude entender que o anjo que me acompanha, estava segurando um pincel incandescente nas mãos, e com seis rabiscos ele deu a minha imaginação todo requinte de divindade que da natureza podia-se tirar! Com um rabisco ele desenhou um arco, e após fazer seis pontos entorno de um centro, soprou e reluziu-se uma estrela azul, perfeita; em seguida o arco era a lua, que parecia estar sorrindo diante da minha visão que ia além do mundo dos homens! Fechei ainda mais os olhos humanos, e abri os que podiam sentir que os movimentos tórridos daqueles carros e pessoas gritando, tinham sim, um sentido muito claro....é que em momentos assim, passa-se pelas nossas sensações angelicais, os nossos sentimentos trazendo as almas irmãs de jornada, que deram ao nosso momento verdadeiras asas de amores! Eu era o horizonte, as estrelas, a lua. Já que tudo habitava em meus olhos, já que corriam pelas minhas veias e levavam, e lavavam, e ardiam em mim como ser que voa, que chora, que deixa ser amado, que deixa ser lavado, pelo anjo que traz do firmamento as verdadeiras belezas: divinas! Ives Vietro

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Natureza

O Universo, com estrelas mortas de luzes azuis que não se apagam, veio me falar que as palavras são invólucros místicos e que só os escolhidos podem reverberar os seu sentidos mais profundos! E se abrirmos os olhos na noite de lua cheia, nós, escolhidos, podemos ver além dos céus essas luzes azuis, amarelas, prateadas, douradas, humanizadas pelas canções do eu Eterno!E ao ver o lobo uivando e eternizando a canção da Natureza, sinto minha visão tocando todas essas belezas que só a alma pode sentir, e representar e encontrar, sentido nos sonhos viajantes! O eterno e o agora são coadjuvantes na memória e só a grande poesia pode ficar marcada no presente, e essa só eu-nós sei –sabemos lapida-las! Somos um, dois, três, milhares de anos luzes ; algumas estrelas parecem mortas, mas brilham até no escuro das nossas noites perdidas! Ives Vietro abraços

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Atalhos verdadeiros.

A natureza não marcaria a minha alma se eu soubesse decifrar os ecos escondidos nas entrelinhas do presente, e a Linda de cabelos encaracolados não deixava um único sinal de sua total falta de auto-estima! Passando o tempo forma-se a frase completa: universo! Não havia motivos aparentes para ela tirar de mim a minha rara vontade de amar, mas a Linda estava com as mãos geladas, palavras cortadas, os passos perdidos; sofrera a pouco tempo um sofrimento atroz, e eu, que seria seu espelho mais justo, não seria capaz de convencê-la de sua beleza que transcende o físico, e que esta nas canções de Beethoven, nas pinceladas de Modigliani ,nas catleias de Proust: imortal essência, das flores! Ou talvez, as infinitas repugnâncias que causei por não pertencer a este ideal que cresce sem fronteiras, impediria a Linda, de simplesmente repousar nos braços da poesia! Sentei-me diante das minhas plantas ancestrais; interpelei sobre essas vozes contundentes que costumam assustar as pessoas que não amam a si, e preferem não se atirar no fundo das florestas amigas, que indicam os atalhos verdadeiros: fui no mínimo, seu amigo! Ela partiu como se partem as pessoas mais distantes do amor, e voltam com as mãos vazias, pedindo mais daquele eflúvio singelo, sem cobranças! Não tenho a mínima magoa, por que acredito agora na natureza, que marca a minha alma de lições altaneiras, e que costumam ser revisadas por quem esqueceu na floresta, a própria beleza! abraços

sábado, 13 de julho de 2013

Meu grande amor!

Sou louco por você e pela rua das estrelas e sorvetes de sabores infinitos com cobertura de olhos azuis no fundo dessas nuvens colorida que vi dançando na minha alma. Passos leves e meu coração aceitou seus gestos mais singelos; abrir o vidro da freezer e pegar dizendo sorrindo que aprovara o sabor e queria simplesmente partilhar; na curva da esquina imortal deixaste um rastro de perfume na minha lembrança...de uma simples colher poética tocando meus lábios apaixonados por cada passo seu; outras ruas se abriram e a força do amor lapidara cada beleza escondida ;fará brilhar pureza do acaso; somos amigos e sorrisos, dedos e músicas no rádio, ondas além da frequência aqui;vamos entre espaços, unidos, numa mesma embarcação, num bailar de águas prateadas, douradas, ohh rua querida, amiga, voltaremos, superamos nossas divergências com paciência e desejo; sabíamos que algo mais estava prestes a se abrir, da caixa de bombons Divinos que agora saborearemos com o calor da própria luz! Meu grande amor! abraços

terça-feira, 9 de julho de 2013

Olhos azuis brilhantes!

Sua voz era insegura e não falava de suas qualidades mais divinas! É que há tantos seres ignorantes e escrotos e capazes de podar quem anda tão sem confiança... e a menina de olhos azuis brilhantes escondia de mim essas belezas que me enchem de encanto. Mas fui delicado e paciente, até que aos poucos ela se soltou e cantou a sua poesia de moça inteligente. Não, eu não fui estúpido com a sua raridade>Não pensei em esconder o que meu coração revelava, e disse: seus olhos realçam a sua beleza. É que com as mulheres mais inteligentes a aproximação é mais lenta e precisamos das sutilezas da simples amizade para se conquistar algo mais! Ela me transformou em enciclopédia universal, e a cada dia estudava com mais afinco as minhas páginas, até revelar que se havia algum erro em mim era somente por não ser perfeito! E num dia qualquer de primavera ela ofereceu os seus lábios com uma doçura de movimentos surreais>Não pude impedir meus dedos que já alçavam voo{ loucos para tocar a sua face suavemente risonha* fechamos os olhos e mergulhamos num beijo que só acontece com as minúcias da paixão! abraços

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Sonho?

A realidade é tão superficial, e ao mergulhar no sonho sentimos o coração ser o próprio mundo. As cores e as falas das pessoas são tão doces e suaves que não temos dúvidas que se trata da profundidade escondida, aqui! Perde-se o invólucro poluído, rasgado pelas palavras torpes, sem raízes, sem ares! Ela estava andando ao meu lado com a graça de menina apaixonada, que perdeu todo o interesse pela dimensão vã dos despertos, realizados, para o nada! Mas lá, ainda pouco, ainda dormindo, meu coração era um filme romântico e gracioso. Seu sorriso era a linguagem que não se perde; e dizia que iria onde eu a levasse, que se entregaria em qualquer lugar, não se importando com as minhas falhas imaginadas, lá, no reino “real”. Era uma rua do meu vilarejo, com fagulhas de centenas e milhares de anos luzes ao redor, uma arvore com folhas pintadas pela geada, o calor irradiante da sensualidade de mulher verdadeira que só abre as pétalas para quem ela ama. Podia ouvir um som de piano ao fundo deste cenário todo Era o meu amigo pianista se regozijando dentro do meu coração, por ver que a felicidade definitivamente encontrara o seu caminho em mim. Quisera eu entender meu amor, mas além das minhas palavras estão os sonhos lindos e dourados, e você esteve nele com toda a sua pompa e beleza caminhando os meus passos até nossa alcova feliz e encantada! abraços

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Tempinho divino!

Uma chuvinha pulverizada e gelada fazia dos meus olhos um verdadeiro riacho de tristezas. Sabia que faltava pouco tempo para o meu amigo chegar, e a febre, que sempre me atingia quando meu coração se achava a ponto de voar como um balão colorido, impediria o meu primeiro voo longe do ninho; minha mãe brilhava os seus olhos de cegonha protetora, dizendo assim que eu não poderia sair ! Quando penso nesse dia inebriante, minhas peles se rompem, e volto a sonhar com as mais belas figuras dos meus dias de infância. Repentinamente volto os meus olhos para essas figuras idas, e vindas à nostalgia memorável, as vezes contundentes, sempre divinas; o envelope azul do comprimido, os cabelos loiros e ensandecidos do meu amigo, as palavras de extrema afetividade que só se escutam quando estamos diante da felicidade, a realização de uma festa com fogueira nos arredores da praça do bairro em inverno poético, as meninas de tranças enfeitadas com um laço rosa e amarelo, a esperança por um beijo fresco e molhado. Minha mãe acabava de me dar um remédio, e eu jamais poderia entender que aquele momento se concretizaria no tempo da minha vida toda e além. Logo meu vizinho chegou com a força amiga para me tirar dos meus pesadelos e me colocar no ônibus. Foi um milagre ele ter convencido a minha mãe;disse que faria bem eu ir: simples assim! No caminho falamos sobre a quermesse do bairro, que uma das meninas que eu gostava iria estar na cadeia, e seria a hora certa para investir no meu primeiro beijo. Ao chegar ao cinema já não havia febre. A fila que pegamos e o interior aquecido artificialmente me causaram um prazer tão raro e real, que hoje posso tocar com as mãos e pinta-lo em toda a sua fragrância imortal. Todos batiam palmas quando o herói atingia a sua glória, onde se foi tudo isso seres modernos? No final do filme pude contemplar lágrimas e sussurros de poetas que partiam de uma vida enluarada, em tempos em que a arte aparecia com as suas ilusões “verdadeiras”, e que deu ao meu coração tanta calma e luz que pude simplesmente dormir e acordar para o arraial que se irradiaria mais forte dentro do meu amor pela vida! abraços

sábado, 22 de junho de 2013

Beethoven

As três meninas de sorriso fácil e contagiante doavam um pouco de brilho aos circunspectos, mas eram a mim que dirigiam certos olhares. Meu amigo perguntou se eu iria revelar o segredo daquelas desconhecidas ou fugiria mais uma vez pelo vão da porta! E apesar de não ter nenhum interesse nas damas, acabei andando lentamente pelo bar noturno. As luzes e a fumaça davam aos meus sentidos inebriados uma gota de nostalgia; acho que Foi com o mesmo aspecto de invólucro de pessoas embriagas que conheci a minha amada imortal, mas ela estava e sempre esteve mais lúcida que a própria luz. Esperta! Quando as meninas riram quando falei que gosto de romances senti uma nódoa gelada em meus ouvidos. Voei no tempo e me lembrei de que a moça por quem eu me apaixonara sorriu um sorriso romântico quando falei sobre as minhas virtudes. Agora, o resquício de chacota deixou a minha pele branca, pálida! Chamei pelos meus amigos e ao chegarem fui em busca de sentido. Sai de lá como um cão farejando seu dono ausente. Sai de lá em busca do meu amor existente! E na telepatia dos que se amam um telefonema tirou um sorriso da minha boca sedenta, pois era a minha romântica e endeusada Senhorita. Voamos pelas estrelas em busca do cometa; pegamos na sua cauda e encontramos estrelas floridas. Que estranho, sinto mais sentido com ela que milhares de palavras ao ar, sem mar, sem luz, sem Beethoven...Nona, minha amada imortal!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Quem é quem?

Criei o habito de esquecer as pessoas e frases amargas. As vezes um eco no fundo da minha alma traz à lembrança algum trauma ou outro, mas nada que crie alguma nódoa. A flor agora é gigante, e grita apenas sonhos divinos. As ondas que flutuam em meus dedos são mais humildes que prepotentes: não preciso mais disso! Mas os ecos de pessoas brilhantes são sempre irradiantes, e uma vez foi a flor em pessoa quem me mostrou a beleza da vida! Sempre fui tentado a experiências, e por muitos momentos pensei que partiria na caravana além, que me levaria aos meus sonhos, talvez à lua, quem sabe? Lembro-me que a minha “amiga” tinha medo de um ser que chamavam os mais doutores de mendigo, mas eu mesmo nunca encontrei tal nome associado a ninguém! Todos São humanos, Sr Doutor! Umas das razões que me levaram a abandonar o barco, Sr Comandante dos ares! O Senhor apenas sorriu, e a moça do medo continuou andando enquanto parei e interpelei se o ser de aspecto amarelo estava bem. Pergunta-se com fome? Amigo, amigo, irmão...?NÃO. Estávamos bebados talvez, a sociedade embriaga! A amiga partia como sempre partira. Passei a mergulhar no universo dos invisíveis, e como é melhor, não precisamos de compaixão, nem mentira, apenas de um ouvido amigo...! E ele disse: Eu estava aqui ouvindo o Réquiem no meu aparelho de som. Mozart, gosta?” Ai sim, fiquei surpreso, poucos amam a Deus! Religou o aparelho, e o som voltou a fluir nas camadas mais distantes, e as ondas da canção me levaram em sonho, não sei por que, ao hospital onde uma das pessoas mais queridas por mim sofrera tanto antes de partir na caravana além ; eu não entendia muito sobre a dor, não sabia que ela podia me iluminar também, e foi com um desconhecido que ela me fez ser alguém, e tocar com o coração banhado em lágrimas na face do bem. abraços

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Amor?

Dizer amor? Nas altas esferas já não faz mais sentido, e sob o crivo da guerra o Ser entra numa derrocada espiritual...As máquinas engoliram o ser humano, a produção em larga escala escolhe o mais "sábio", mas sinto o mesmo ser humano trancafiado e acorrentado, por ver diante de si o lado inacreditado. Dizer paz, dizer compaixão, acho que não temos mais isso não! abraços

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Pegar, pegar, pegar!

O fio condutor da consciência esteve ligado aos meus desalentos, e ao cometer crimes contra o coração, a estrela acende o meu perdão, e redescubro a minha vocação! Que lá internamente somos gerados para o bem, mesmo que fiquemos esmagados pelos contratempos ensandecidos pelos que não conseguiram dar em vez de pegar, pegar, pegar, e já não tenho onde colocar, o planeta já não é mais candelabro de velas douradas, arrancadas a custo e suor, já somos um monte de escombros querendo sonhar, voar, cantar! abraços

sábado, 8 de junho de 2013

portas!

O coração gela quando a porta do possível adeus é fechada e já não tenho controle dos meus passos querendo voltar! Da evolução tenho míseros pássaros cantando, as divinas profecias do amor. A Dama de olhar perigoso perguntou se no sábado a noite, quem ama tem como coragem, jogar e deixa-la sozinha? Não! E novamente as portas se fecham e não posso ver aquilo que quem esta fora pode sentir! Quanta desarmonia no que poderia apenas concordar em dissonâncias comuns, mas há também o desejo da posse e o Sr Interesse sempre voltado para a sociedade elitizada! E o menino de olhar potente não dava mais de suas graças a quem não poderia ouvi-lo, e acabou sozinho com a porta fechada, mas agora ele tinha o que basta para o universo de quem vive de poesia. Falava em filosofia, mas perante a paixão ainda não sabemos o que somos, e me atiro racionalmente em desejos e fossos profundos e claros como a luz que brilha diante dos meus olhos! Que dos gigantes da alma eu pude controlar quando cresci em seus braços adversos, mas que podem abraçar uma causa de amigo que tenta entender a dimensão do universo! Bastamos-nos e sinto que sob o seus cabelos nada mais faz sentido, e deixe assim, prefiro a porta fechada! abraços

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Palavras loucas

Sinto as pedras voarem,
imaginação cair,
nas ondas do mar:
sonhar!
Sinto resplandecer
no horizonte uma chama;
não é a do sol,
são minhas palavras loucas.
Loucas,
minhas frases são repentinamente,
loucas.
mas eis que surge o
amor e se
faz ser entendido.

abraços

segunda-feira, 3 de junho de 2013

beijo ardente

O beijo era ardente e solitário...é que no universo dos que se amam os anjos fecham todas as portas, e ninguém, nada, pode entrar na alcova eterna! O beijo voltou em sonho com uma intensidade atroz, acordando todas as trevas dos meus desejos...era a realidade mais real que qualquer sonho, e em sonho voei em seus cabelos encaracolados. Era um roçar de lábios penetrantes, além das camadas da pele ardente, além do corpo incandescente! Ela sussurrou em meus ouvidos palavras inesperadas que causaram um prazer marcante; é que em estado de amor dizemos exatamente o que irá evoluir,nas linhas do pergaminho divino que habitará o nosso acordar na cabana escura, ou em palacetes de ouro, e voltará caminhando pelos ares espirituais. Sr perdido para o amor!EU! E já vivíamos além, muito além e Nossas conversas eram transcendentais. Levávamos em nossas malas o eterno antes, e de toda existência futura, infinita! Eu também já sabia que ela viria, pois quem beijou assim jamais deixará o sonho de quem ainda esta aqui, neste planeta desconhecido, entre os criadores da guerra! Eu queria ir com ela, mas Acordei suado, voltei para esta miséria onde ela me deixou seu beijo com sabores só conhecidos em mim... deveria devorar os meus medos, manter a calma, e simplesmente tornar a dormir, mas ela veio para acordar exatamente o que voltará a ferir e dizer que é a hora de Ser, simplesmente; voltará e me levará pela asas, pois já serei anjo e mergulharemos novamente naquele beijo ardente. eterna evolução, quem é você? abraços

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Luz

Sinto a minha pele se arrepiar com a aproximação do anjo poeta, que sussurra em meus ouvidos o caminho dos meus dedos...tudo estava tão frio e escuro. Sem abrir os olhos sentia uma tênue luz tocando a minha face. Falo deste mundo, deste que os anjos a minha volta parecem tão felizes por saberem que você, meu amor, é o caminho das luzes! É tudo tão frio e gelado aqui do outro lado do universo, onde escrevo versos, tentando acordar os meus passos! Pude enfim abrir os olhos e deixar entrar pelos meus sentidos divinos, as cores do arco-íris; assim como suas cores que se espalham nos céus, meu coração se espalha no chão, cada fagulha é um pouco da minha razão, que se perdera na canção, de paixão! Fui uma estrela triste que explodiu para fazer brilhar, em seus olhos cada ponto do meu olhar, em meu mar, meu amor, não sei falar...minhas palavras estão espalhadas como a estrela de raio que não se apaga; talvez mude de cores, encontre outra morada, minha luz, minha amada! A distância é um mar onde o amor transforma em riacho. Amando sou Colombo, amando atravesso o universo desconhecido, caio no obscuro do mar, mas sei que em seus braços estou seguro, pois você é a luz que entrou em meu quarto, no dia de frio e escuridão. abraços

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Piano

Quando as portas do conservatório foram abertas pela Srta de olhos escuros, fiquei encantado por ver diante de mim dois seres desconhecidos. Um com a desenvoltura de um cavalheiro de finos traços, e outro de natureza morta, impetuoso, onipotente e tocante. A Voz jamais seria ouvida se não fossem os dois, a história não teria paixão se não fossem Romeo e Julieta, assim não faria sentido o piano sem o Mestre, maestro, Deus! Meu professor já era músico antes do nascimento, pois se nasce músico, e os vemos “renascidos”, já, aos seis ou cinco anos de idade! Além de professor o ser que estava a minha frente ditava em forma de linguagem angelical, as minhas primeiras lições ao piano. Em pouco tempo, mais pela genialidade do meu agora amigo, que por minhas próprias virtudes, passei a tocar algumas musiquetas, mas que chegavam aos meus ouvidos como Nona, pelo prazer de poder finalmente voar. Era como se eu fosse um pássaro numa árvore perdida no bosque, que canta simplesmente para louvar a natureza e seus representantes mais nobres; as formigas, as borboletas, e as abelhas parecem escutar enquanto Deus envia outro ser divino para ajudar na difícil tarefa de manter o planeta em equilíbrio! Certa vez, uma menina do time dos apaixonados pelo pianista, entrou correndo pelos corredores do conservatório. Ela tinha tranças dançantes e olhos brilhantes, a sua felicidade contagiava a ponto de tirar um sorriso espontâneo dos nossos lábios surpresos! Com graça e leveza ela pediu ao meu professor tocar a mesma Obra que tocara em sua formatura! Eu nem sabia que era passível disso acontecer, se era permitido um átimo espetáculo na escola, mas ele assentiu, mesmo por que seria impossível negar algo a aquela abelhinha sorridente! Aos poucos uma onda de calafrios penetrou-se em minha pele, em seguida uma profundidade de sentimentos enluarados, e por fim a lágrima divina. Nunca tinha visto de tão perto um piano voando e encantando o ser humano. A música nos dedos dele era a exaltação de Deus, era o presente que o Senhor doara, simplesmente doara! Um pudor tolo invadiu meu coração, fiquei com vergonha de mostrar as minhas lágrimas, mas quando notei que a metade da escola, que invadira a minha aula, estava chorando, fiquei mais encorajado em pegar o lenço que a menina de tranças me emprestava! abraços

domingo, 26 de maio de 2013

Luar

Estrela de brilho raro, suas pétalas tocam os céus: pétalas? Pétalas, brilho, céus...estão todos em seu OLHAR!!! Ohh lua! Estava fria e sorridente, com seus dentes reluzentes! A noite cantava poesias sem fim, era em mim, que contava sobre os seres em plenitude, aqui, ali, no planeta azul! Queria dizer que era sábio, mas perante a mãe natureza não sou ainda como a borboleta, que parece tocar harpa com suas asas coloridas! É que se fecharmos os olhos, podemos ver diante de nós o riacho que corta a montanha gelada! Penetrar na água, no gelo e no ar, somente com os olhos que fazem brilhar, essa luz tênue que doa ao corpo o poder de caminhar. Entre esses vales e casinhas abandonadas, um ser sorridente olhando a lua, encantando seu olhar. abraços

sábado, 25 de maio de 2013

silêncio

Todos queriam ficar perto do menino de sorriso fácil e divino! Quando o conheci, achei estranho o seu silêncio contagiante, e interpelei os circunspectos sobre aquela personalidade diferente. Deixei os meus conceitos e passei apenas a aprecia-lo, como todos faziam. Ele tinha olhos azuis e um semblante penetrante, as mulheres dançavam a sua volta como bailarinas esvoaçantes, pedintes, rastejantes, mas ele nem as observava; acho que preferia ficar mergulhado em seus devaneios! Uma vez ele disse algo para mim, uma frase curta, disse que estava com calor, e sorriu brevemente! Quando ele apareceu com a namorada na festa em que ambos fomos convidados, descobri o porquê dele não olhar para nenhuma outra mulher. Sua namorada era uma deusa em pessoa, com raios de infinitas proporções: como era bela! Ficava em silêncio também. Ao me apresentar a divina menina, ela abriu os seus olhos de marfim e deixou um brilho falso escapar; senti o calafrio da verdade por dentro. Certa vez o menino estava pálido, me disse que sua namorada ficaria alguns meses longe, e que a saudade estava cortando a sua pele. Mais tarde não o vi mais no lugar em que sempre nos encontrávamos, e ao perguntar por ele soube que estava doente, com muita febre! Fui ao hospital e suas lágrimas logo denunciaram a causa do problema; sua menina não voltaria mais, encontrara alguém falante, galante, esperto, “inteligente”. O anjo demorou a aceitar o afastamento, mas Deus é o seu guia dos humildes, e já estava de pé, com o mesmo silêncio poético! Como éramos amigos. Outra vez ele chegou perto de mim e mostrou o seu diploma. Estava se formando em medicina, uma profissão divina! Mais tarde soube que atendia pessoas gratuitamente, e não se importava em usar roupas mais simples e ter um carro modesto. Causava-me estranheza vê-lo sempre sozinho, disse que não queria mais saber de ninguém, que já sofrera o suficiente! Outro dia a menina que o deixara voltara de sua longa viagem, e ao procurar o médico foi rejeitada e expulsa de sua vida definitivamente, que ser inteligente! Tudo aconteceu a sua volta e a cada dia o admirava mais, não por seu diploma e sua simplicidade, mas apenas pelo seu silêncio! abraços

terça-feira, 21 de maio de 2013

Fantasmagórico

Fantasmagórico

Que não tenhamos duvidas que no dia dos olhos ensombrecidos pela angústia, o Verbo maior virá e doará razão, mas não sem fazer sofrer até aliviar e retornar ao mundo dos vivos! Olhos despedaçados, separados na cortina da memória, na sinfonia de canções que provocam mais dor que fúria, nas rodas que rasgam um trilho selvagem no chão, caminho da casinha perdida na colina, sulcos que se parecem rasgos no rosto da menina que agora já voava nos céus dos meus últimos dias em festas! Ela não tinha para onde ir, e agora, com olhos foscos e fantasmagóricos, saía do rio que margeava o pesadelo em que habitava! Seus dentes escorriam sangue, acabaram de devorar os meus pés, e partia com avidez em busca do meu coração! Por trás um corvo ressoava seu canto fúnebre, depois se transformara em urubu, esperando meus restos carcomidos! Não, meus restos não se deteriorariam mais, seria a alma em pranto que veria diante de mim a megera por quem me apaixonara, e que não me dera o seu corpo em nenhum momento! Agora parecia que queria fazer a justiça pelas próprias mãos, na vingança que machuca mais que toda a dor existente entre os céus e a terra. Ela queria mostrar a frase que eu ditara no vento, aos seus ouvidos. Disse que seria um dia, apenas mais um olhar naquele pano de fundo cheio de trios escorridos de lágrimas azuis, verdes e vermelhos! Uma nota ao piano acendeu a luz, e agora diante de mim não eram mais seres tocando músicas, e sim o meu próprio mundo que voltava atirando flechas de fogo. Diante de mim a verdadeira e silenciosa janela dizia que eu voltara; não deixara em mim o sopro do sonho congelado, estava estático e dependurado no fio da moça que sentia por perto. Ela estava do outro lado, num universo que raramente se vê,e que o mais afortunado, com olhos puros podem ver, mas eu, empobrecido por mim, sentia apenas o seu aroma doce. A única que podia vir me busca no inferno,.a única que fora o pano de fundo de todos os meus atos selvagens e frios, a única que dera a sua mão com nobreza de espírito. Seu nome? Um nome espalhado por todas as minhas experiências, uma doce e melancólica perdoadora, que concedeu seu calor sem pedir perdão, que amou em silêncio e só, e que podia ver claramente que enfim eu levantaria e seguiria pela estrada do aroma, depois seria luz, céus e amor, pleno amor! abraços

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Brilho

Era noite, e a luz, após tocar a lua, depositava em minha face a certeza de que a estrela estava me esperando. Em breve, nasceria com ela todo o conhecimento que ainda não existia dentro de cada “1”! Estava frio e silencioso, assim como no espaço que há entre todos aqueles que evitam ver a luz brilhar: estrela? Os segredos da alma se revelam no silêncio, e as lembranças são divindades querendo entrar pela janela.

Chorei e o brilho se elevou.

Não tinha ninguém e estava pleno, entendia que o sol e a lua não eram pessoas, mas seres profundos e místicos querendo entrar pelos vãos da sensibilidade e depositar a centelha da duvida. Em breve nasceria outro sol, cheio de certeza! Estar sozinho é sentir em si as mais lindas composições da alma. Meu sol, minha lua, meu mar...como somos felizes por fazer brilhar, essa luz que chega em mim! Esse bailar é divino, essa paz angelical, e que podemos sentir na face brotar! abraços