tag:blogger.com,1999:blog-16606818487998578892024-03-13T07:03:26.144-03:00Ives VietroIveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.comBlogger259125tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-15698382765918040062020-11-10T05:56:00.004-03:002020-11-10T05:57:21.830-03:00Mudanças...O tempo vai passando e o que vemos são as pessoas migrarem de um lado para o outro no universo da internet. O que começou com o orkut, passou pelo MSN, depois facebook e agora instagram. Fora outras tantas plataformas digitais que só fragmentam o nosso trabalho. Contudo e infelizemnte o blog perdeu muito, e quase não vemos frequentadores aqui. É muito trsite ver um blog abandonado, cujo autor publicou a última vez há meses já. Creio que o facebook tem se tornado mais frequentado, apesar de novos sites de relacionamentos aparecerm.
Eu? Vou remando por aqui até onde for possível. Amigos fieis de blog, um beijo a todos e muita paz. Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com30tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-53859253017254304632020-10-26T06:40:00.002-03:002020-10-26T19:36:17.910-03:00O feitiço das folhas<html>
<body>
Ao ler as poesias de um livro antigo,</br>
As letras sobem aos olhos,</br>
e os versos descem pelas artérias da nossa alma.</br></br>
O poeta se desprende das folhas do livro,</br>
Senta ao seu lado e lhe sopra o feitiço.</br></br>
Vai virando as páginas </br>
o ser que se apossou de si,</br>
na tentativa de degustar o seu coração,</br>
que ao ritmo do vinho lhe acordara das profundidades do limbo.</br></br>
São as suas essências que lhe devora,</br>
Suas cores sobrenaturais,</br>
O olhar de ágata além das substâncias...</br></br>
Ives Vietro
<body/>
<html/>Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-554794840722070942020-07-18T07:42:00.001-03:002020-07-18T08:07:56.428-03:00Claude Debussy<Html>
<Body>
Era Debussy, o próprio reencarnado,</br>
Que fincava em mim a espada sem fim... </br>
Ressuscitando a saudade </br>
Das tumbas da memória. </br></br>
Eram umas notas assustadoras </br>
Embreadas nas luzes</br>
Que diluíam as mágoas </br>
De um passado sem volta. </br></br>
Era a música </br>
Contundente ao passear nas alamedas; </br>
Há jardins que choram, </br>
Ou se espantam com as bromélias. </br></br>
Era o piano eterno</br>
À fenda de um momento aberto </br>
Pulsando meu sangue</br>
Em seus martelos herméticos. </br></br>
De irrigar as lembranças</br>
De luzes mais ao foco da essência, </br>
Destruindo o que fui,</br>
Para renascer os meus cristais...</br></br>
Ives vietro
</body>
</html>
Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-27165830468789263902019-11-12T06:31:00.001-03:002019-11-12T06:31:52.703-03:00Perdão
<html>
<body>
Derrame o fel que faz bem.</br>
Não era maldade, era cegueira,</br>
Na luta de uma vida guerreira,</br>
De alguém que agora não se tem.</br></br>
Doaria até o mais caro objeto</br>
Se fosse para ver sorrir um pobre.</br>
Dos entes um lúmen que era nobre,</br>
Sem o ego vaidoso e tão abjeto.</br></br>
Mas o tempo não volta, tão frio que é.</br>
Então é agora o portão da luz.</br>
Se passa um pobre, façamos com fé,</br>
Assim fazia o enviado na cruz.</br></br>
Espírito é luz, matéria a escuridão;</br>
Quando queremos chorar aprendemos</br>
Que quem ensina é o coração.</br>
Vá, brilhe. Diz a vida. Nos entendemos...</br></br>
Ives Vietro
</body>
</html>Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com19tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-53454541241593747912019-11-05T07:23:00.001-03:002020-10-26T19:38:34.451-03:00Doenças mentais...Crescem em todos os pontos do mundo as doenças mentais. Se de um lado conquistamos o que idealizamos como feliz, do outro algo que se desajustou reclama que a tal felicidade não é suficiente para manter a saúde mental. Muitos psiquiatras, psicólogos, agentes de saúde, estão em busca de respostas, e o que pude perceber é a volta de um pensamento que parecia estar adormecido: o pensamento da compaixão. Vi a própria Ana Beatriz Barbosa, grande psicanalista, dizer que além de aceitamos o fato de que viver é também, muitas vezes, uma angustia, é preciso que pratiquemos a compaixão para que o cérebro busque outras áreas que possam contribuir para a saúde mental. E vi também alguns pensadores como o Filipe Pondé dizer algo muito interessante, "Os cientistas estão estudando o que as nossas avós já diziam acerca da solidariedade". Enfim, talvez a infantilização do mundo tenha feito com que fiquemos menos tolerantes com as dificuldades. Que possamos crescer, e ensinar às crianças que a felicidade boa é aquela de mãos dadas com a poesia da vida! beijos ives vietroIveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-45563158928362328722019-10-28T06:48:00.001-03:002019-10-28T06:48:12.658-03:00Força gente. Não vamos abandonar a escrita, pois ela traz benefícios tanto à sociedade como ao indivíduo que tenta se apartar dela. E no Brasil onde ainda atiram sofás nos rios só os livros podem alcançar a mente dos humanos que insistem em acreditar que a Terra é um reservatório de lixo. Que possamos nos desapegar do capitalismo selvagem e construir algo com o minimo que a Terra pode, ainda, oferecer. beijos Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com28tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-64140553017770366002019-10-09T05:22:00.000-03:002019-10-24T05:39:33.249-03:00Sombras e tempestades<html>
<body>
Preso pelas neuroses, oh Platão,</br>
Via nas formas aparentes celas.</br>
Havia luz mas se calou nas velas</br>
Antes de iluminarem a minha razão.</br></br>
Marionete entre tantos pensamentos,</br>
Via no vazio o amor que se revelou.</br>
Lutei contra a correnteza mas se afundou</br>
Uma alma a mercê de encantamentos.</br></br>
Eram uns olhos, dois feitiços lentos,</br>
Do fundo da caverna eram uns tormentos.</br>
Só pude me perder completamente.</br></br>
O sol deixou de ser o astro-rei,</br>
Internamente não sei porquê gelei.</br>
Só sei que amei infinitamente.</br></br>
Ives Vietro
</html>
</body>
Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-23327904484692239022019-08-01T06:44:00.002-03:002019-08-01T06:45:40.098-03:00O inesperado<html>
<body>
Singro ares inusitados</br>
Sem o estoico preceito. </br>
Creio na virgem asa,</br>
Sobre as naturais falésias.</br></br>
Dispenso a gramática,</br>
E os principados da aritmética,</br>
Tenho na inocência,</br>
Meu telescópio mais afinado.</br></br>
Com os dedos do espanto</br>
Prefiro do inusitado reunir</br>
Minha originária essência volátil,</br>
E esculpir a alma da matéria.</br></br>
Pobres na cadência geral</br>
Nu de digitais de outros.</br>
Com umas lentes loucas</br>
Para me achar na paisagem.</br></br>
Ives Vietro
</body>
</html>Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-30450750178238052212019-07-12T13:11:00.000-03:002019-07-18T07:14:42.268-03:00Estrelas flutuantes<html>
<body>
Sob a vênia da constelação <br/>
um sacro andante me achou. <br/>
Era a sonata de Mozart <br/>
num dos palcos do coração.<br/><br/>
Do alto, sobre os dedos, <br/>
Deus exalava-me o pó de luz,<br/>
cachoeirando ao piano, <br/>
águas arrepiantes, de muito antes...<br/><br/>
Composição reluzente, flutuante; <br/>
veio do céu noturno. <br/>
Veio decompor o aroma branco <br/>
e tornar sete vidas, vivas...<br/><br/>
À mesa o vinho rubro, <br/>
disse que o brinde seria eterno, <br/>
e que o instante musical<br/>
dispensava as peles da alma.<br/><br/>
ives vietro
<body/>
<html/>Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-5034691745752342492019-03-27T06:33:00.001-03:002019-03-27T06:33:42.641-03:00Poesia<html>
<body>
Pulcra sob as fleumas da música</br>
Brilha ao redor da essência da arte. </br>
O pintor se ilumina com sua Voz, </br>
em asas de pinceis sobre os prados.</br></br>
Ela é a alma de toda criatura, </br>
Inspiração divina na escultura eterna. </br>
Nasce bela como a lua cheia </br>
em halos que laçam à noite o andarilho.</br></br>
Sem rimas ou ao campo harmônico </br>
Expressa em vates o que clareia livremente. </br>
É a imortal batuta das batutas, </br>
pincel dos pinceis antes da tela pronta.</br></br>
Está crua, nua; poderosa, airosa, </br>
muito fértil nas mãos dos mediadores. </br>
ela é a alma sobre tantas almas...</br>
Ela é a luz das luzes sobre tudo e todos.</br></br>
Ives vietro
</body>
</html>Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-51802842771846625342019-03-12T06:00:00.001-03:002019-03-13T18:46:23.788-03:00Carência<html>
<body>
Em meio aos torpores do sono, </br>
talvez ainda à margem do sonho;</br>
antes de voar nas luzes constantes, </br>
ou além dos sentidos tão contentes...</br></br>
O vento retumbou, o tempo parou, </br>
nácar de pétalas escritoras me laçou; </br>
Espírito ou pele das pérolas brilhantes, </br>
Ela arfava entre ardores delirantes...</br></br>
Meus braços dançavam aos ares </br>
Enfeitiçados pelos astros e seus pares; </br>
Espectro de aspecto sedutor </br>
ela me beijava com as labaredas do amor.</br></br>
Lá entre as chamas do paraíso </br>
o sentimento se levantava tão preciso; </br>
cá as chamas solitárias acordaram </br>
vividas forças que meus beijos sonharam.</br></br>
ives vietro
</body>
</html>Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com21tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-39497779181341513792019-02-25T05:55:00.000-03:002019-02-25T05:56:11.864-03:00Antes de magoar...<html>
<body>
Antes de virarem magoas </br>
Ofensas ou pobrezas de espírito </br>
As palavras impingidas </br>
Mitigaram-se no meu espaço sideral.</br> </br>
Estenderam-se</br>
Entenderam-se </br></br>
Com as estrelas experientes </br>
Com a lua que gira continuamente </br>
Com o sol da manhã reticente...</br></br>
Ives vietro
</body>
</html>
Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-56270141286163321332019-02-05T06:32:00.000-02:002019-02-19T12:31:33.803-03:00Importâncias<html>
<body>
A parte do sonho que lembrei </br>
é a luz com as outras partes que sonhei. </br>
Quanto cresço, quando cresço, </br>
sou o nauta desse espelho infinito.</br></br>
Estilhaços de lágrimas derramadas</br>
retornam ao véu de Sua magnitude. </br>
Quando cresço, não vejo em partes, </br>
vejo plenamente ligado aos anjos.</br></br>
O composto do que sou, e sou, </br>
o que a memória resguardou. </br>
Um ritmo de estrelas irradiantes;</br>
sim, viemos de muito antes.</br></br>
É uma pessoa que se aproxima, </br>
e que o espírito reconhece ao arfar; </br>
É a luz que liga o meu sonho, </br>
aos milhares de viajantes comigo.</br>
ives vietro
</body>
</html>Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com20tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-24618302440337946332019-01-08T17:54:00.004-02:002019-01-08T17:54:53.726-02:00Quase quasar<html>
<body>
À penumbra se fechava ao se ouvir,</br>
minha doce, suave, luz das estrelas. </br>
Havia mil vontades no afã de se abrir, </br>
e o amor pronto para amar todas elas.</br></br>
Um olhar desejoso e cativo marejava, </br>
à procela distante, de além das trevas.</br>
Eclodia-se como a luz e navegava</br>
doce mulher às fleumas de minhas velas.</br></br>
As águas do meu rio vincava a pedra</br>
na face branca se alumbrava repentina. </br>
Aos poucos a luz se abria aquarela, </br>
de um quase quasar à estrela vespertina.</br></br>
Falavam as luzes! Ahh mulher, essência. </br>
Ouvir a beleza de um amor é o infinito,</br>
e se deixar levar pela leve fluorescência, </br>
é abrir as comportas ao que é mais bonito.</br></br>
ives vietro
</html>
</body>
Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-64561732654829835492018-11-08T05:36:00.000-02:002018-11-08T05:36:01.493-02:00Sopro<html>
<body>
Período fértil </br>
é trágico na essência </br>
de uma morte </br>
de um corpo </br>
cuja alma </br>
mergulha</br>
na infinitude da arte.</br></br>
A angústia </br>
desloca o anjo </br>
que afina </br>
mil pesadelos andantes. </br>
À efígie imortal </br>
a música </br>
de eternos compositores</br>
não morre.</br></br>
A dor </br>
à batuta surda e reticente </br>
traz a seiva do amor</br>
esculpido no violino </br>
em ouvidos penitentes. </br></br>
O mesmo choro traduzido, </br>
o mesmo coro produzido, </br>
nas mãos de um anonimo se revela</br>
nas de Mozart vai à lua...</br></br>
ives vietro
</body>
</html>Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-35366808682904366912018-10-11T06:10:00.000-03:002018-10-11T06:10:00.914-03:00Despedidas<html>
<body>
Ecoará das éclogas </br>
vibratos ensandecidos; </br>
Às sombras ocultas </br>
chorarei flores mortas.</br></br>
Lembrará o adeus, </br>
o arrependido banco vazio; </br>
Lembrará o que não foi </br>
o imaginário calor da vida.</br></br>
Alguém de alma santa </br>
habitará o arrependimento,</br>
alguém que era a luz, </br>
e não a vimos diante dos olhos.</br></br>
Alguma razão langue </br>
uma loucura amedrontada, </br>
todas flores mortas, </br>
num jardim de cegas despedidas...</br></br>
ives vietro
</body>
</html>Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-59283277578099327592018-09-24T06:15:00.000-03:002018-09-24T06:15:52.536-03:00Energia<html>
<body>
Cada letra é feiticeira de si mesma, </br>
Cada sílaba é o sino da energia, </br>
cada palavra ensolarada é bem vinda </br>
cada verso traz o que lhe aflora.</br></br>
Bate como tambores enigmáticos, </br>
bate o coração o ritmo afeiçoado, </br>
bate a luz sobre a triste tarde fria, </br>
bate a poesia um bramido necessário.</br></br>
Traz inspiração ao véu da concentração, </br>
traz vontade de realizar-se com emoção, </br>
traz rimas na tangente da livre realização, </br>
traz alivio ao berço da vida, o coração.</br></br>
Simples dedilhar de auras brandas, </br>
simples entardecer de encontros poéticos, </br>
simples desejo de amistosos abraços, </br>
simples pontes nos ares da energia.</br></br>
ives vietro
<body/>
<html/>Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-4229556506056518092018-08-09T18:12:00.001-03:002018-08-09T18:12:19.720-03:00Irisações<html>
<body>
Decompôs a luz </br>
em sete ilustradas cores </br>
Uniu a beleza </br>
aos luminares da arte.</br></br>
Próximo da alma</br>
o sopro da criação, </br>
de olhar atento </br>
reescrevendo a razão.</br></br>
Ensejo da paixão</br>
querer o que nos falta, </br>
reescrevendo a vontade</br>
à luz da noite alta.</br></br>
Fantoche do destino </br>
boca silente e ajoelhada </br>
Quando faz arco-íris </br>
sou o plasma de luz atada.</br></br>
ives vietro
</body>
</html>Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-52523396450649393132018-08-01T16:55:00.000-03:002018-08-05T11:57:18.778-03:00Amor<html>
<body>
Impulsiona a luz<br/>
que estava bruxuleante<br/>
nas paredes do peito.<br/><br/>
Lapida o cristal<br/>
que se deságua nas superfícies<br/>
dos lagos dos olhos.<br/><br/>
Adentra fundo<br/>
com as propriedades santas<br/>
da verdade e da justiça<br/>
nas cegueiras do momento.<br/><br/>
Atente e responde<br/>
os chamados sedentos por amor<br/>
e só o amor<br/>
responde e atende o coração.<br/><br/>
ives vietro
<body/>
<html/>Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-41245655325381534042018-04-30T06:18:00.001-03:002018-04-30T06:18:38.312-03:00Fonte eterna<html>
<body>
Sentada à falésia</br>
infinita mente se aprofundava; </br>
No arrebol o zéfiro chamava </br>
Lindos olhos ante a maresia.</br></br>
Intuições, instintos, e pensamentos</br>
a lua sempre habita esses momentos; </br>
Delicada mulher dos meus sonhos </br>
Dos anjos são as luzes do que somos.</br></br>
Ao meu lado a nívea rosa chorava. </br>
À magia também sorria e recortava</br>
quadros de reminiscências desdobrados</br>
Vates que aos sentidos são lançados.</br></br>
Fremia mas abraçava o firmamento</br>
Meus laços, em seus braços são o alento. </br>
Antes, hoje e na vereda dos velhos ventos </br>
choramos sorrisos dos novos tempos.</br></br>
ives vietro
</body>
</html>Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-60968065268882966322018-03-12T06:10:00.000-03:002018-03-12T06:10:30.359-03:00Lua<html>
<body>
À luz o beijo da lua </br>
irrigava as artérias da Terra; </br>
Estro da mensagem </br>
alumbrar assim os perdidos.</br></br>
Natural e de aura crua </br>
romântico e avassalador; </br>
um beijo de magias </br>
desceu à noite os arcanjos.</br></br>
Cartesiano laço perfeito </br>
simétrico na matriz da flor; </br>
entre lábios eclipsados</br>
lançaram o risco da criação.</br></br>
Arcano de silêncios doces,</br>
veleiro da noite dos apaixonados; </br>
o caos para a harmonia, </br>
o sol no espelho da existência.</br></br>
ives vietro
</html>
</body>Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-6047506165476812822018-02-22T06:21:00.000-03:002018-02-22T06:21:59.738-03:00O caminho ético. <html>
<body>
Se duvidas do caminho ético </br>
e do sabor da tarde que rola nos ninhos; </br>
os pardais apaixonados pela terra, </br>
um calor de chuva anunciada...</br></br>
um romantismo ao criar da prole</br>
o sentido da vida na ancestral mansarda </br>
o joão de barro manso e poeta </br>
desfila o arranjo da casa no amor eterno.</br></br>
A alma das coisas olhadas, </br>
Um rio que canta às cachoeiras e pedras,</br>
estalos de bicos dos bichos felizes </br>
no caminho de um amor integro-inteiro. </br></br>
Num rito de ritmos que ensinam </br>
o tom das rosas e o beijo dos beija-flores. </br>
a festa celebradora deste amor que não treme</br>
diante do inverno se vier nevando...</br></br>
ives vietro
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<html/>Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com22tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-17426372033247252042018-02-12T07:05:00.000-02:002018-02-12T07:07:16.516-02:00Telepáticas forças<html>
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Desloca o ar as fleumas distantes </br>
Sei dos zéfiros o chamado noturno. </br>
Lágrimas ecoam, escoam na chama, </br>
Molham a alma de quem lhe adora. </br></br>
Vela destemido o guardião eterno </br>
Sempre que chorar estarei consigo; </br>
Seja entre peles, serei entre trevas </br>
Vigilante ouvinte do seu triste pranto. </br></br>
Faço-me de ponte às luzes que exijo.</br>
Dou-lhe minha energia, o meu sangue. </br>
Entro pelos seus poros com a alma </br>
Possuo a sua esfera, pois me pertence. </br></br>
Ives vietro
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Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-30178642381058143442018-01-25T11:22:00.000-02:002018-02-19T06:15:24.444-03:00Fábulas?<html>
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O langue esboço da realidade</br>
Manchou minha alma tão sonhadora.</br>
O frio das angustias me abraçava</br>
Na lida pesada entre os anônimos. </br> </br>
Via na arte a cela dos amantes, </br>
A livre escolha dos desprendidos.</br>
Assim eu olhava, assim eu sonhava, </br>
Com fábulas cheias de realidade. </br> </br>
Até que o amor desceu do altar </br>
E me viu tão só entre os derrotados; </br>
Até que o amor se fez verdadeiro, </br>
humílimo de rastos entre os sonhos. </br> </br>
Então o desenho da fantasia real</br>
Desceu em forma de luz milagrosa;</br>
Entre as artes somos os lembrados</br>
Dispares loucos e apaixonados.</br> </br>
Ives vietro
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<html/>
Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com19tag:blogger.com,1999:blog-1660681848799857889.post-46044761975927765302018-01-03T07:01:00.000-02:002018-02-22T06:22:24.840-03:00afinidades<html>
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O arrepio inesperado </br>
num ramalhete de sensações</br>
meu bem apreciado </br>
na clara rosa das recordações.</br></br>
Incrustado na alma </br>
os atalhos das cerejeiras em flor; </br>
Inusitado é a calma </br>
renascendo diante do eterno amor.</br></br>
As águas do riacho </br>
melodicamente se desbocam em ruídos; </br>
lentamente se expressam </br>
aos sentidos e nunca cessam.</br></br>
Num crescendo se queiras ver </br>
o ramalhete de rosas. </br>
Até o veio das flautas tremer </br>
simples notas dos arcanjos.</br></br>
ives vietro
</body>
</html>Iveshttp://www.blogger.com/profile/13105182814406865471noreply@blogger.com15