quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Despedidas

Ecoará das éclogas
vibratos ensandecidos;
Às sombras ocultas
chorarei flores mortas.

Lembrará o adeus,
o arrependido banco vazio;
Lembrará o que não foi
o imaginário calor da vida.

Alguém de alma santa
habitará o arrependimento,
alguém que era a luz,
e não a vimos diante dos olhos.

Alguma razão langue
uma loucura amedrontada,
todas flores mortas,
num jardim de cegas despedidas...

ives vietro

5 comentários:

  1. Há que se lastimar, e muito, "... alguém que era luz e não vimos..." Quando impera a cegueira emocional chega-se à despedidas... Não há como sustentar tal episódio.
    Abraço.

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  2. Bom dia, Ives,
    quanta emoção em seus versos.
    Quando o ecoar apenas sons, e surgirem as flores mortas,quantas despedidas ocultas aconteceram neste lugar perfeito de diálogos e poesias. Belíssimos. Abraço!

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  3. Que lindo poema, Ives! Tocante, despedidas sobre fortes emoções.
    Um beijo, Ives, bom feriadão! Ou apenas feriado...rs

    Lembrará o adeus,
    o arrependido banco vazio;
    Lembrará o que não foi
    o imaginário calor da vida.

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  4. Dizer adeus custa muito… Lindo poema.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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