quinta-feira, 12 de outubro de 2017
Chuva
A chuva riscava um desenho na vidraça.
Lá fora o pardal cantava entristecido,
Cá dentro éramos o reflexo do vento:
Dois bichos unidos na escala do tempo.
Lembrávamos do sol de outras eras;
Energia de fogo pairado nos sentidos.
Mudança de matizes, cor do movimento;
Aquarela de lembranças na janela.
Então um raio sinuoso vazou as nuvens,
Elevou a escala sagrada dos andores.
Nossas almas carregadas pelos arcanjos;
Pinceladas de luzes em meio às trevas.
Ives vietro
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Que nunca faltem os raios de LUZ em meio às "nuvens" da vida...abração,chica
ResponderExcluirIves, obrigada pelo seu comentário.
ResponderExcluirGostei do seu blog, dos seus textos e da sua escrita plena de sensibilidade.
Beijo
Belo poema. A chuva sempre inspira. Bom feriado por aqui.
ResponderExcluirMomento de inspiração luminosa a sua, Ives! Excelente!
ResponderExcluirAbraço.
Lindo, amo a chuva, o mar, tudo o que possa nos inspirar, natureza tem esse poder!
ResponderExcluirLindos versos amigo Ives!
Abraços apertados!
Um poema muito inspirado e muito inspirador. Gostei imenso.
ResponderExcluirUma boa semana.
Beijos.
Chuva ditando as palavras para o poeta sonhar!
ResponderExcluirLinda e delicada poesia!
Beijo carinhoso!