A chuva riscava um desenho na vidraça.
Lá fora o pardal cantava entristecido,
Cá dentro éramos o reflexo do vento:
Dois bichos unidos na escala do tempo.
Lembrávamos do sol de outras eras;
Energia de fogo pairado nos sentidos.
Mudança de matizes, cor do movimento;
Aquarela de lembranças na janela.
Então um raio sinuoso vazou as nuvens,
Elevou a escala sagrada dos andores.
Nossas almas carregadas pelos arcanjos;
Pinceladas de luzes em meio às trevas.
Ives vietro
Que nunca faltem os raios de LUZ em meio às "nuvens" da vida...abração,chica
ResponderExcluirIves, obrigada pelo seu comentário.
ResponderExcluirGostei do seu blog, dos seus textos e da sua escrita plena de sensibilidade.
Beijo
Belo poema. A chuva sempre inspira. Bom feriado por aqui.
ResponderExcluirMomento de inspiração luminosa a sua, Ives! Excelente!
ResponderExcluirAbraço.
Lindo, amo a chuva, o mar, tudo o que possa nos inspirar, natureza tem esse poder!
ResponderExcluirLindos versos amigo Ives!
Abraços apertados!
Um poema muito inspirado e muito inspirador. Gostei imenso.
ResponderExcluirUma boa semana.
Beijos.
Chuva ditando as palavras para o poeta sonhar!
ResponderExcluirLinda e delicada poesia!
Beijo carinhoso!