segunda-feira, 17 de julho de 2017

Integridade

Sua singela fisionomia de íntegra Rosa
Inspirava-me almejar os mesmos passos.
Merecendo o néctar dos seus lábios íntimos
Concebi a áurea azul de tal divina prosa,
Quando dos lábios os olhos em seus traços
Diziam ornamentando nossos ínfimos laços.
A timidez no interno pranto sem as lágrimas
Luziam as esferas que só com amor percebemos.
Ela chorava sem chorar por encantos pequenos.
Era só falar das flores murchas no canteiro
E seus olhos como daquilo que todos padecemos
Diziam tristezas que choram no mundo inteiro.
Mas a Bela, era ela, em sua excelsa formosura,
Sem temer mostrava a luz da força de querer
Ser transparente na livre coragem de se sentir.
Diante do seu amor era essa a sua leal postura
Dizia sem saber da luz na essência de ser
Rara flor de púrpura face sem saber mentir.
Ives vietro

5 comentários:

  1. Que belo momento foi esse de ler sobre INTEGRIDADE... a legítima, que não sabe mentir... Qualidade de poucos/as!
    Abraço.

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  2. Que lindo poetar meu amigo Ives, inspirados versos e a integridade é algo que se deve falar para quem possa ouvir, escrever para quem possa ler e saber sentir a verdadeira integridade do ser!
    Abraços apertados!

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  3. Integridade no sentir e no viver, rara qualidade do ser humano... comum nas esferas mais altas.
    Um abraço

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  4. Uau, Ives!

    Belíssimo! Um poema íntegro, tal como a alma descrita!

    Beijos! =)

    http://nadinegranad.blogspot.com.br/

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  5. Um poema intenso e muito inspirador...
    Uma boa semana.
    Beijos.

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