quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Aranha

Caiu a teia da aranha
O vento retumbou no horizonte estrelado
E antes de raiar o dia
A armadilha estava pronta novamente.

Entre pontos de apoio
De uma estrutura gigantesca
Estava a aranha pronta
Para ensinar os olhos humanos.

Enquanto reclamavam
Não viam os homens que o dia amanhecia
Nem que
de certo
A aranha trabalhara a noite inteira.

Ives vietro

7 comentários:

  1. Há taaaaaaaaaaaaaaaaaanto que os humanos não veem ou percebem..Lindo! abração,chica

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  2. Ives,esse poema é bem o que está acontecendo com o nosso Brasil.
    Essa Aranha precisa ensinar como se trabalha,principalmente antes do dia amanhecer.rs
    Gostei muito.
    Bjs e obrigada pela visita

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  3. Boa noite, Ives, que bom reencontrá-lo. As aranhas precisam ensinar a muita gente como trabalhar, à noite, mas no bem, porque estamos cansados de acordar com notícias ruins, não é mesmo?
    E que retumbem os tambores para acordar os que dormem em berço esplêndido. Abraço!

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  4. E... aqueles que caem "nas teias" quer sejam das aranhas, quer sejam da vida... nem sempre se dão bem!!
    Abraço.

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  5. É, trabalham muito, verdadeiras artistas, mas prefiro distância delas... Caindo na teia, é morte certa.
    bjs, ótimos dias pra você.

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  6. oi, Ives, um poema de muitas interpretações ao gosto de cada um... a palavra atrás da palavra, o conceito atrás do conceito...encantador!
    Um abraço

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  7. Trabalhar silenciosamente, caladas sem fazer alarde, dar o bote na hora certa, mas desta vez invertendo a situação, que o povo arme a teia para as aranhas venenosas. Excelente inspiração

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