Razão

A orquídea do conhecimento é a humildade, e não há egoísmo que se reflita no espelho sem a mãe da expressão. Quando o vento assoprou as minhas lágrimas corajosas, que foram demonstradas ante a natureza do sentimento, as dores se dissipou e em lugar dos vasos vazios havia o presente concedido pelo Mestre das tintas infinitas. Olhando ao futuro, entre os sonhos pressagiados, a minha tez pálida já dizia em formato de consciência, o que seria dos meus vasos. Vazios? A nobre razão, iluminada, busca algures as linhas perfeitas que enlaçam os sentidos. A dança das luzes almiscaradas reluzem na memória fatos que pareciam corriqueiros, porém são peças desprendidas da mesma jornada. Vejo os mesmos traços nos quadros, nas canções profundas, nos olhos de poetas anônimos perdidos pelas ruas...! Tristes falas das pessoas que choravam quando me despedia sem dizer adeus. Ahh Os joelhos ignorados se voltam contundentes, à razão os versos ecoados pelos vasos vazios. Sim! Difícil de entender, mas as voltas da luz ensaiam as voltas da Terra, e do espelho a mão da beleza em conluio com os anjos ditam os novos passos. Mas há flores para todos. As raízes são outras. A Terra germina folhas, depois flores, e o fruto que do sentimento resgata o perdão, gerasse o amor maduro quando há tempo! Hoje o composto é humano, desmedido, incoerente, contudo circula nos jardins, os ecos retirados do espelho! Abraços Ives vietro