quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Proibido para menores!
Vou abrir a porta. Triste dedilhar de poesias vãs. O tempo nem existe e um frêmito vazio percorreu o meu corpo inteiro! Trazia à tona essas e mais outras sentenças românticas. Semblante de ingênua, mas que delícia aperta-la contra as árvores! Muitas vezes em publico e ao olhar dos transeuntes fingindo espanto! Que desejo de tocar nas partes mais íntimas das mulheres: quente, úmida, aromática! Uffa! Sentia os seios túmidos e as pernas bambas da fêmea à deriva dos meus desejos! É nessa dança ancestral, ahh sempre volto nesse assunto! Abrindo outra porta...Ela estava pudica, terminara o casamento, marido cruel, broxa: cruel! Tenho que escrever além das linhas infantis dos observadores daqui, mas já tive cobranças na cama e num grulhar espasmódico deixei a doce figura hipnotizada antes de brindar a dança hermética! Sorrio e vejo uma espécie de homens doces colhendo tanto dessas frutas molhadas! Ela tinha medo, por que o outro era cruel, não era homem e tinha medo das felinas. Ah tudo acaba numa boa diversão, é melhor levar na boa, nada acaba pra sempre, e um amigo floresce na capa de um disco antigo, choramos, e reavemos as falas ancestrais! Tudo levou a crer que ela queria usar a boca...vamos mais acima, os observadores estão aí, mas serão incapazes! Canto da boca mordida, olhar petrificado ao, lá, finalmente disse que nunca experimentara daquele sabor, vai fundo Senhorita! As folhas corriam no quintal, e via meus olhos de agora, obervando, e dedilhando as minhas palavras sussurrantes de delírio! Atrevimento, já se sabe! Não precisa das bolinhas da cor do céu, há homem reaprendendo! Uma balinha na boca e uma língua voraz são capazes de muito mais! Enfim tudo acaba naquele farfalhar, vem a dor, claro, mas depois queremos a dor, inércia não queremos! E vamos nos aventurando pelas arvores e guetos escuros, que delícia, ela abaixa a...ahh observadores, estão vendo, aí, no canto escuro...a si! Se apertar no lugar certo, vira boneca, e é só brincar de “casinha”!
Ives Vietro!
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Ufa! Que brincadeira de casinha, hein, Ives! Um texto que nos leva a uma tela mental estonteante... Ótimo!
ResponderExcluirAbraço.
Antes pensava que estes desejos e visões eram apenas dos homens, mas hoje acredito que tanto eles como elas se movimentam em desejos interiores como se os mesmos fossem reais.
ResponderExcluirGostei do texto. Arte de saber escrever.
Ives, eu sou pequena, mas não sou menor, e gostei muito do seu texto...:-)
ResponderExcluirPara além de toda a sensualidade, você disse uma coisa muito importante; nenhuma mulher será felina ou se realizará na cama (ou fora dela) com um marido cruel.
Muito bem escrito!
xx
Uau... sem palavras! lindo texto, bela narrativa... e bem explorada. Concordo bem com a Laura...
ResponderExcluirParabens!
Sensacional, muito bem escrito e o lembrete que nenhuma
ResponderExcluirmulher merece um marido cruel e violento. Amor e
dignidade sempre juntos...
Acompanhamento da música "Doce vampiro" da Rita
ficou mais do que perfeito!
Abraço.
Entre lembranças e auto-reparos sobre a dignidade da mulher, fiquei presa na narrativa.
ResponderExcluir:) "Já sou maior e vacinada", uma expressão que usamos por cá :)
Bjo
Amigo Ives
ResponderExcluirUm belo texto em que realço a nota sobre a crueldade de alguns homens(serao mesmo homens?!!!)
(Peço desculpa,mas este computador nao coloca nenhum tipo de acentos.)
Muitos parabens pela sua publicaçao.
Uma boa semana.
Um abraço
Beatriz
Li de cabo a rabo...quase que me perco por aqui...ksksksksks...
ResponderExcluirBeijão...
Gostaria de partilhar contigo a minha postagem de hoje, dia 14/01/14, no meu blog A CASA DA MARIQUINHAS/
ResponderExcluirDesde já o meu “Bem hajas”!
Beijinhos
Mariazita
(Link para o meu blog principal)